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Crianças rendem homenagem aos heróis moçambicanos em Quelimane

Data: 01/06/2018
Crianças rendem homenagem aos heróis moçambicanos em Quelimane

O Administrador do Distrito de Quelimane, João Carlos Carneiro disse após a deposição da coroa de flores no dia Internacional da Criança, estamos a marcar passos para trás, naquilo que foi o crucial de nós mais velhos que fomos colocando momentos candentes para construção da nação moçambicana.

Precisamos colocar naquilo que foi a construção, o orgulho deste País e por via disso a responsabilidade à esta nata que é a flor que nunca murcha, segundo as palavras do saudoso Presidente Samora Moisés Machel.

Ao falarmos do lema Vamos pôr ponto final aos casamentos prematuros, viemos repetir condignamente aquilo que tem sido o grande desafio para a nossa própria criança que segundo o nosso conhecimento, quase em todos momentos sofre situações da descriminação, ao nível das comunidades, escolas, instituições afins e centros orfanatos.

Por outro lado, estas crianças não conseguem ver assegurados os seus direitos, naquilo que é a própria sua harmonia, convivência, inserção social.

Falamos deste lema hoje também pensando no impacto negativo que pode trazer esta situação de casamentos prematuros onde estaríamos a ouvir tudo das mensagens que aqui passaram, acerca da própria violência ao nível das comunidades.

A situação de assédio sexual ao nível das nossas comunidades, escolas e de violência não só sexual mas também aquilo que chamamos doméstica.

Significa crianças pequenas que neste caso fazem trabalho ao nível das nossas comunidades, das nossas famílias e de algumas casas incluindo instituições onde elas estão inseridas.

Aqui também o próprio nível do aprendizado da criança, acaba encontrando um retrocesso naquilo que poderia ser a inserção do conhecimento porque nós sabemos, se a criança sofre esta descriminação toda, não tem o cuidado e os próprios direitos, significa que a sua consciência,  mente  e sua posição física também acabam retardando.

E o que poderia ser o seu próprio aproveitamento também acaba diminuindo significativamente, razão pela qual todos nós pais e encarregados da educação, líderes comunitários, religiosos, actores estatais e não assim como outros da sociedade civil façamos desta criança, o verdadeiro nosso futuro, verdadeira criança do amanhã e verdadeira nossa flor que não deve murchar.

Para o efeito, vamos todos lutar lado a lado para protegermos esta nossa criança que é o futuro, orgulho e esperança de Moçambique porque se nós não tivéssemos estes todos cuidados, não teríamos esta idade que temos.

Então, precisamos trabalhar afincadamente para termos o futuro presidente, professor, enfermeiro, engenheiro, pedagógico, polícia e médico de Moçambique, nestas crianças que precisam do envolvimento de todos nós como actores Estatais, não Estais e da sociedade civil.

A mensagem das crianças também evocou o lema afirmando que remete-lhes a importante reflexão sobre a prevalência de casamentos prematuros, na Província da Zambézia e Distrito de Quelimane onde estamos comprometidos a fazer tudo para eliminar, de uma vez por todas, os casos de casamentos prematuros, na nossa Pátria amada.

E que em Moçambique, mulheres e crianças têm sido alvos de maus tratos, violência, abuso sexual e exploração, numa democracia para todos onde todas crianças tinham que ser mais amadas e acariciadas, uma vez que são a seiva da nação Moçambicana porque constituem um dos grupos prioritário de toda a intervenção do Governo que está ciente que delas depende o futuro e a continuidade da nossa nação.

Ela tem que ser protegida contra as práticas que possam fomentar a descriminação racial, religiosa onde qualquer ser deve ser educado dentro de um espírito de compreensão, tolerância, amizade entre os povos, paz e fraternidade universais e com plena consciência que deve consagrar suas energias e aptidões ao serviço dos seus semelhantes.

Estamos felizes por viver num país em paz e gostaríamos que os queridos titios continuassem a envidar esforços para manutenção desta paz para que todas as crianças brinquem, saltem e cantem alegremente sem barulho das armas.

Pois fazendo isto, estaríamos a valorizar o sacrifício dos nossos heróis que tanto lutaram para que tenhamos uma paz duradoira e efectiva.

A nossa geração esta ameaçada pela doença do HIV e Sida que tem deixado dia após dia, muitas crianças órfãs e vulneráveis, crianças de rua e mal nutridas pelo que a experiencia do Distrito de Quelimane deve ser observada na saúde, educação, na implementação.

Não queremos violência nem abuso contra os menores nas escolas e agradecemos o esforço das organizações que tem dado contributo na eliminação de casamentos prematuros, abuso sexual e gravidez precoces nas escolas. 

Entretanto, as crianças membros da Organização da Criança da Zambézia entrevistadas pelo portal do Governo afirmam que ainda estão a tratar do combate aos casamentos prematuros e apelam que os pais e encarregados da educação lhes deixem ir a escola de modo a gozarem um dos seus principais direitos.

Segundo eles, os casamentos prematuros não constituem somente um mal para as crianças mas também para a própria sociedade e o país em Geral.

Para evitar esta situação, as próprias crianças devem pautar pelo cumprimento rigoroso dos seus deveres a partir de hoje terminando cedo os divertimentos para participar nas actividades de casa para permitir que seus pais e encarregados da educação também respeitem os seus direitos e exigências.

Questionados que mal acham que os casamentos prematuros trazem para as crianças, Sérgio Francisco Joaquim Zobra e Bagnísio Sérgio Luís Francisco responderam que muitas vezes as crianças sobretudo raparigas, são forçadas a casarem-se mais cedo, nas zonas recônditas, perdendo o direito de ir a escola.

No ano passado, a percentagem de casamentos prematuros foi muito elevada no país em geral, em particular, na Província da Zambézia, pelo que devemos reduzi-la através do cumprimento do lema das comemorações do Dia Internacional da Criança para este ano, Vamos pôr ponto final aos casamentos prematuros.

Fonte: Ics