Pebane acolhe o Lançamento da Feira Provincial do Caju, na Província da Zambézia

Judith Mussácula saudou aos produtores, provedores e actores da cadeia de valor da castanha de caju bem como ao sector privado em particular incluindo à todos presentes no lançamento da Campanha de Comercialização da castanha de caju, pelo abnegado esforço no sentido de aumentar a produção e produtividade da castanha de caju, afirmando que ela decorre em simultâneo com a Feira Provincial do caju

Em seguida, Judith sublinha que “a castanha de caju é um produto agrário estratégico para o desenvolvimento sócio económico do País, principalmente para as famílias do meio rural.

E que com a Comercialização da castanha de caju, os nossos produtores conseguem arrecadar receitas ao mesmo tempo que ocorre o aprovisionamento da matéria-prima à industria para agregação do valor, geração de postos do emprego e de divisas. “

Ainda de acordo com esta dirigente, “Dada a importância que a cultura do caju tem para o rendimento das famílias e para a receita do Estado, o Governo tem estado a implementar reformas no quadro geral do sub sector do caju, visando garantir maior competitividade e sustentabilidade à cadeia do valor do caju onde destacamos a aprovação do Decreto 78/2018 de 06 de Dezembro que aprova o regulamento para o fomento, produção, comercialização, processamento e exportação do caju que regula a cadeia do caju, em toda a sua amplitude.

Destacamos ainda a introdução do preço e referencia ao produtor, como muito bem disse o nosso produtor que se fundamenta na necessidade de remunerar de forma equilibrada o produtor e o processador.

A regulamentação para a Comercialização da castanha de caju em observância as boas praticas de produção, colheita e pós-colheita, visa assegurar a qualidade da castanha e ao mesmo tempo a penalização, dos actores da cadeia do valor do caju que se envolvem no incumprimento do regulamento.

Tais como, a comercialização antes do inicio da campanha, uso de sacos impróprios, isto é,  em resumo, todos aqueles que são os procedimentos da comercialização da castanha de caju.

Falando de resultados obtidos na campanha de comercialização da castanha de caju 2019/2020, Judite referiu que foram comercializadas 14.354 toneladas, ao preço de 34,76 Meticais.

E que a redução registada decorre principalmente da baixa qualidade da castanha de caju comercializada, causada pela colheita precoce e pelas chuvas e ventos fortes que atingiram a nossa Província, na fase de maturação e colheita da nossa castanha.

Associadas aos preços baixos da compra da castanha ao produtor que em alguns casos chegou a ser transaccionada pelo baixo preço de referência de 24 Meticais/quilogramas ao produtor, havendo alguns locais de Distritos de Namcurra e Nicoadala onde o preço decresceu ate 25 quilogramas de compra ao produtor, devido a baixa qualidade da castanha.

Para inverter esta tendência de comercialização da castanha de baixa qualidade, com efeitos silenciosos na estatística da nossa Província, exortamos aos produtores e comerciantes à evitarem a colheita precoce da castanha.

A aproveitamos esta ocasião para exortar aos produtores e a população em geral para prevenção e combate às queimadas descontroladas que causam a destruição do meio ambiente, controlo das machambas incluindo dos nossos cajueiros e outros bens incluindo algumas perdas de vidas humanas.

Estamos no inicio da campanha de comercialização e da época chuvosa onde as previsões meteorológicas indicam que as chuvas poderão estender-se ate o mês de Marco de 2012, o que pressupõe que temos condições ideais à boa produção agrária.

Apelamos aos nossos produtores que iniciem ao plantio de mudas de cajueiros para coincidirem com o período de abundância de chuvas.

  A mensagem dos produtores refere que a castanha de caju ajudou a reduzir o impacto do desemprego pela criação de novos postos do emprego enquanto a dos comerciantes sublinha que a abertura oficial da comercialização da castanha de caju é um momento marcante em que a castanha passa dos produtores para os outros actores da cadeia desta cultura, principalmente, os da classe dos comerciantes e produtores.

Assim, podemos afirmar que a comercialização marca o período de compensação do produtor pelo investimento e o esforço empreendido em operações culturais de manutenção dos cajueiros que inclui as podas fitossanitárias, a substituição de cajueiros, a plantação de mais cajueiros para aumentar a sua machamba, substituição de cajueiros velhos por aqueles novos até a sua limpeza para evitar eu sejam atingidos pelas queimadas descontroladas assim como no tratamento de pragas e doenças com produtos químicos.

Por este motivo, na comercialização da castanha de caju, os produtores, intervenientes desta cadeia de valores ganham contrapartidas razão pela qual nossa expectativa é que se continue a incentivar boas práticas de produção da castanha de caju assegurando que a castanha é apanhada no chão depois de cair, naturalmente.

Deixa-se secar ao sol, separa-la por tamanhos, ensacar em sacos de ráfia, entre outros cuidados par conferir qualidade, a nossa castanha.

“Nós comerciantes, estamos preparados par seguir o que está plasmado nos decretos 78/2028 de 06 de Dezembro onde fomos sensibilizados em sessões que decorreram amplamente em todos Distrito e Localidades com vista a melhoria da qualidade da castanha de caju.

No exercício das nossas actividades temos que nos subordinar as autoridades que superintendem as actividades, utilizar o preço de referência e os sacos de sisal, solicitar a guias de trânsito para transportar a castanha de caju, colaborar com s autoridades competentes de agricultura comercio, administração e outras no fornecimento de dados e informações  sobre quantidades  os da castanha de caju entre outros.

Estamos certos que se cada um dos actores da cadeia de valor da castanha de caju, desde produtores, comerciantes e consumidores da castanha de caju, conseguir desempenhar o seu papel, nesta cadeia, estaremos a dar um passo gigantesco “.-concluiu os comerciantes.

Fonte: Ics