Alocação de canoas e embarcações facilita recenseamento nas ilhas de Chinde
População de doze ilhas do distrito de Chinde, na província da Zambézia, que não se recenseava desde 1987, poderá o fazer, com a alocação pelo governo de canoas e embarcações a motor.
Para o efeito, o executivo daquele distrito, situado ao sul da província da Zambézia, movimentou parte dos mais de duzentos recenseadores afectos àquele distrito.
A informação foi revelada pelo administrador de Chinde, Pedro Vírgula em entrevista concedida à Rádio Moçambique.
Pedro Vírgula ponta, por exemplo, algumas ilhas, tais como Ibo, Somalia e Nhamatamanga, que se situam muito distantes da sede distrital, como sendo as prioritárias, este ano.
“Nós temos a ilha do Ibo e Ilha de Macegusa, são duas ilhas com muitas dificuldades, porque ficam perto de Marromeu. A população de lá, até prefere fazer compras, registar e estudar em Marromeu, porque é mais perto. São quase dois dias de Chinde para lá; é muito complicado e via mar. Só de Jonhson, anda-se um dia e meio, de canoa são dois três dias para chegar lá e dependendo da maré. A outra ilha complicada é a de Deia, de areias pesadas, que fica perto de Inhassunge.
Para viabilizar a iniciativa, o governo distrital alocou canoas e outras embarcações a motor para movimentar recenseadores da sede distrital a locais de difícil acesso.
Fonte: RM Zambézia)