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Membros do Governo capacitados em ferramentas de recenseamento da população e habitação

Data: 12/05/2017
Membros do Governo capacitados em ferramentas de recenseamento da população e habitação

A Secretária Permanente Provincial, Elisa Aguinhai Arissone Somane disse na sessão de abertura da capacitação de membros do Governo Provincial em matéria de procedimentos do censo, realizado no dia 11 de Maio do ano 2017, na cidade de Quelimane que foi na concepção de um programa do Instituto Nacional de Estatísticas que organizou e criou gabinetes provincial e distritais cujo exercício surgiram as capacitações.

"No Instituto Nacional de Estatística ao nível do País, foi concebido um programa com um cronograma de acções que antecedem a realização deste grande evento nacional onde foram criados o Conselho Coordenador do Censo Geral da População e o Gabinete Provincial do recenseamento Geral da População.

Segundo a Directora do Gabinete, uma das características deste censo será o uso de meios electrónico para scanear os dados pelo que há uma grande necessidade de munir conhecimentos sobre este processo aos membros do governo como assistentes de distritos.

A preocupação é que cada membro do governo se dirija ao distrito que assiste para apoiar o respectivo gabinete"

A primeira foi dos Administradores que terão funções de directores de gabinetes distritais, seguiu-se há este de membros do governo provincial que irão se juntar aos gabinetes de distritos que assistem para apoiá-los durante o recenseamento de 1 a 15 de Agosto de 2017.

A Directora do Gabinete Provincial, Marta Chaquisse explicou que reduziram os temas para a capacitação de membros do governo, iniciando com o da Lei do censo, a importância e os objectivos do censo, a estrutura organizacional do recenseamento, o fluxo do material, o plano geral de capacitação, manual do gabinete provincial do recenseamento, manual do gabinete distrital do recenseamento, manual do gabinete do recenseamento do posto administrativo e o manual do órgão executivo incluindo os temas "comunicação e mobilização social bem como segurança censitária". 

Em resposta à primeira dúvida suscitada pela sua apresentação, Marta disse que é importante sublinhar que durante o recenseamento devemos ter em conta três situações, nomeadamente, presentes, ausentes e ausentes temporariamente.

O presente é aquele que encontramos em casa do agregado familiar, esteve e passou a zero hora da noite de 31 de Julho à 1 de Agosto, ausentes são os que não passaram a noite mas vivem naquela casa, vamos recensear também os que não estiverem presentes e vivem fora do país a menos de seis meses como ausentes temporariamente.

O Director Provincial da Indústria e Comércio, Momad Juízo  quis enfatizar o papel de autoridade comunitária na sensibilização e o tratamento daquele que se encontra fora do país mas temos a certeza de que virá e obteve como resposta que o próprio boletim não traz este tipo de pergunta, simplesmente a fotografia do país a zero hora de 31 de Julho para 1 de Agosto.

Marta falou dos objectivos, da confidencialidade e obrigatoriedade da resposta só em casos de recusa, tendo suscitado o esclarecimento do Director da Juventude e Desportos, Beato Dias no sentido de que o INE irá acautelar tudo na sua mobilização.

Contudo, Chaquisse sublinhou que é necessário deixar claro para aquele que recusar que a resposta é obrigatória sob penas previstas na lei do recenseamento em vigor.

Segundo ela, após esta fase serão formados membros de gabinetes distritais e de Postos Administrativos, registadores e inquiridores entre outro pessoal.

Refira-se que na história de recenseamentos em Moçambique, consta que o primeiro foi realizado em 1980, o segundo em 1997, o terceiro em 2007 e o quarto já agora em 2017.

Fonte: Ics