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Nafeza lança 16 dias de activismo sobre violência contra mulheres e raparias

Data: 26/11/2019
Nafeza lança 16 dias de activismo sobre violência contra mulheres e raparias

O Secretário Permanente do Distrito de Quelimane, lançou os 16 dias de activismo no dia 25 de Novembro do ano 2019, na cidade de Quelimane após o desfile dos activistas do Núcleo das Associações Femininas (NAFEZA) incluindo pessoas portadoras de deficiências que partiu do jardim dos namorados da Sagrada Família com destino a praça da juventude.

Ao usar da palavra, Secretário Permanente do Distrito de Quelimane como principal orador disse o que fizemos hoje foi tentar despertar a comunidade que estamos a lutar sobre este mal que há muito tempo nos afecta e que no início era chamado violência contra pessoas portadoras de deficiência no qual queremos que em todo o mundo as pessoas se respeitem uma da outra para vivermos a vontade na sociedade.

Observando como saímos da Sagrada até aqui verificamos pessoas que estavam se perguntando sobre nós afirmando: quem são aquelas pessoas e o que estão a fazer, o que significa violência contra rapariga, contra as mulheres, contra pessoas portadoras de deficiências.

A resposta é que é um dever que é nosso, travar o combate à violência contra rapariga, contra as mulheres e contra pessoas portadoras de deficiências e se nós não informarmos que sendo nosso dever deve combater, ninguém vira de fora nos ajudar a combater este mal por isso, o que está a acontecer hoje aqui na cidade de Quelimane, está a acontecer à escala nacional, em todo o País.

A nossa presença inicia os 16 dias de activismo, cuja participação nos quais declaro hoje convidando-vos a participar massivamente também na cerimónia do próximo Dia Mundial da Prevenção e Combate ao VIH e SIDA, um de Dezembro de 2019-concluiu SP do Distrito de Quelimane.  

Por sua vez, a Representante dos Serviços Distritais de Saúde Mulher e Acção Social de Quelimane introduziu o lema acima citado sublinhando a necessidade de participar nas actividades programadas a começar pela tenda da exposição de livros e manuais usados nas palestras com raparigas sobre o risco de contaminação com o vírus do HIV e SIDA, nas visitas domiciliarias sobre os comportamentos de pais no aconselhamento.

Em seguida, a ferira da saúde/serviços de testagem voluntaria, medição de tensão arterial, medicamentos para a iniciativa testar iniciar 90, 90 e da circuncisão masculina.

A palestrante do NAFEZA, Agnelia Vasco disse na sua intervenção que "decidimos juntarmo-nos às actividade do Género Criança e Acção Social bem como dos Serviços Distritais da Saúde, Mulher e Acção Social e de outras organizações da sociedade civil, para marcharmos juntos e mostrar que existe violência contra as raparigas e mulheres como um mal que não conseguimos denunciar sabendo que existe e mantemo-nos caladas.

É motivo de tristeza porque na fase pioneira deste mal foram muitas as mulheres que morreram em consequência do mesmo e as NAÇÕES UNIDAS decidiram comemorar esta data à partir de 25 de Novembro até 10 de Dezembro para lembrarmos aquelas mulheres que morreram por causa desta data assim como falarmos não à violência contra as mulheres e raparigas, denunciando qualquer perpetrador da mesma para que mais casos não possam existir no Mundo.  

Fonte: Ics