
Parceiro do governo reiteram financiamento contra desnutrição no pais

O Secretariado Técnico de Segurança Alimentar e Nutricional, refere que cerca de 43 por cento de crianças no país sofrem da desnutrição crónica, tendo a provincial central da Zambézia com 41 por cento desta camada social padecendo desta doença contra um crescimento na ordem de 50 por cento na nortenha província de Nampula.
Com o efeito, as autoridades governamentais moçambicana em parceria com a União Europeia (UE) e Fundo das Nações Unidas para a Infância, UNICEF, procederam o lançamento do programa denominado “melhorando o Estado Nutricional da crianças em Moçambique” com enfoque nas províncias da Zambézia, no centro e Nampula a norte do país.
Falando na ocasião a vice-Ministra de Agricultura e Segurança Alimentar, Luísa Meque explicou o progrma ora lançado orçado em perto de trinta milhões de euros desembolsado pel a União Europeia (UE) e Fundo das Nações Unidas para a Infância, UNICEF, irá incrementar os esforços do Plano Quinquenal do Governo.
Nós trazemos para a elaboração deste projecto que tem os grandes financiadores acima descritos em cerca de 30 milhões para sua implementação no país, disse anotando que com este montante será capaz de poder melhorar o estado nutricional das crianças no âmbito das acções multe-sectoriais que se enquadram no plano do governo.
Meque disse ainda que o programa em alusão veio numa altura muito satisfatória porque o sector realmente está engajado no sentido de melhoria do estado nutricional das crianças menores de cinco anos com vista a influenciar no futuro o crescimento do capital humano.
“Nesta fase em que devemos nos concentrar para assegurar que pelos menos metade desta camada social possa estar livre da doenca nos proximos cinco anos, acrescentou a governante.
Em entrevista à jornalistas a vice ministra do pelouro defendeu a necessidade de expansão de programas semilares pelo resto do país ainda que de forma gradual, mas justificou que a escolha daquelas duas provincias resultou por elas ostentar os elevados indices da desnutrição crónica.
O evento teve lugar na sexta-feira finda, no distrito de Guruè, no extremo norte da província central moçambicana da Zambézia, donde estiveram presente os directores da Agricultura e Segurança Alimentar, das Obras Públicas Habitação e Recuros Hidricos, de saúde de ambas províncias.
Os administradores distritais de Gurué, Lugela, Molumbo e Pebane, na Zambézia e Monapo, Nacala -a-Vellha e Ribaue em Nampula estão entre outras individualidades que testemunharam o evento.
Entretanto,na sua intervenção os dois parceiros estratégicos do programa contra a desnutriçao reiteram que o sistemático problema de insegurança alimentar e as condições de água e saneamento deficiente e serviços de saúde inadequados estão entre outras causas subjacentes concorrentes para a desnutrição crónica em Moçambique.
As acções do governo e seus parceiros além de inciderem na área de saúde, contemplam outros sectores multissectoriais chaves como são os casos de saneamento e meio ambiente, agricultura e na dessiminação de técnicas de mudança de comportamento através da mobilização social no seio da população, advogaram Marcoluingi Corsi da Unicef e Geert Ankat.
Tanto a União Europeia quanto o Fundo das Nações Unidas para a Infância, reiteraram a sua total disponibilidade para continuo financiamento do programa no país em vários domínios com maior realce para crianças menores de cinco anos.
O programa com horizonte temporal 2017/2020 contempla com maior enfoque nas provincias de Nampula e Zambézia, respectivamente.
Fonte: ICS