Zambézia: 8 funcionários poderão responder pelo crime de peculato

Estes oito funcionários são os mais prováveis de serem acusados, depois de muitos terem sido interpelados pelo Ministério Público, na Zambézia.

Os factos foram revelados, esta esta terça-feira, em Quelimane, pelo Procurador-chefe provincial da Zambézia, Miguel Cândido.

Os referidos funcionários estão sob investigação depois de uma denúncia anónima ter sido submetida, em Setembro do ano passado, ao Ministério Público, reportando actos sobre alegada usurpação de bens públicos na Direcção Provincial de Economia e Finanças.

O Procurador-chefe provincial na Zambézia, garantiu que o processo está numa fase conclusiva de instrução preparatória.

 “Neste momento o processo está em fase conclusiva a instrução preparatória. Não só oito, muitas pessoas, mas o que a gente acha que podem vir a ser constituídos arguidos outros oito pessoas que podem ser constituídos em arguidos oito pessoas. Portanto, depende da instrução preparatória ser concluída, para sabermos quem é que de facto vai configurar como arguido no processo. Há necessidade de se fazer a avaliação dos bens que são arrolados, como tem sido feitos desaparecer, é basicamente crime de peculato. O peculato é punido com pena de prisão de multa até 16 anos. Há necessidade de se ouvir pessoas que já não estão na província da Zambézia. Portanto não seria fácil eu dizer quando é que a instrução vai terminar, mas muito em breve, não se sabe o que pode vir acontecer na última diligência que a gente for a fazer, podemos concluir que de facto não há crime, não houve crime de peculato, mas houve um outro crime, podemos concluir que não são estas as pessoas que cometeram o crime mas são outras pessoas, portanto, vamos esperar que o processo seja concluído” disse Miguel Cândido, procurador-chefe provincial na Zambézia.

Fonte: (RM/Zambézia)