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Zambézia /populares vandalizam infra-estruturas administrativas no Gilé

Data: 20/10/2017
Zambézia /populares vandalizam infra-estruturas administrativas no Gilé

Populares invadem e vandalizam os edifícios do Governo e do Comando Distrital da Polícia da República de Moçambique (PRM), no Gilé, na Zambézia, alegando envolvimento do Executivo no fenómeno Chupa-sangue.

O Comando Provincial da PRM, na Zambézia, já enviou uma equipa para o levantamento dos danos humanos e materiais devido aos actos, mas informações ainda não confirmadas, dão conta da existência de dois mortos na sequência dos tumultos.

O Porta-voz do Comando Provincial da PRM, na Zambézia, Miguel Caetano afirmou que as forças policiais estão a pautar pelo diálogo com os manifestantes, sem recurso a armas de fogo.

“ Na verdade, o que a polícia está a fazer, não é confrontar-se com a população que está a levar a cabo esta onda de manifestação. A polícia está mesmo para garantir a ordem e o restabelecimento da tranquilidade pública naquele ponto e por via disso, não estamos a usar armas para matar, nem mesmo para ferir; simplesmente estamos no âmbito da persuasão, com vista a chamar a consciência que enveredar por comportamentos como estes, não são abonatórios”, disse.
O Porta-voz do Comando Provincial da PRM, na Zambézia, apela a população do distrito de Gilé a manter-se calma porque Chupa sangue, não existe.

E o Porta-voz do Comando-geral da PRM, Inácio Dina, já veio a público afirmar que vai ser implacável contra todos os indivíduos ou grupos envolvidos em actos de perturbação da ordem e tranquilidade públicas, no país.

”Nós queremos apelar mais uma vez que de forma reiterada, cidadãos honestos devem pautar pelo civismo; devem continuar a assegurar que as suas comunidades estejam devidamente protegidas, tenham colaboração policial. A polícia está aberta e esses mesmos cidadãos devem contribuir de forma positiva para disseminar essa informação de urbanidade, essa informação de paz, junto das comunidades.”- disse Inácio Dina.

A posição da PRM surge na sequência da onda de manifestações que ocorrem em alguns pontos do país, em consequência de desinformação sobre a cólera, o fenómeno Chupa-sangue, entre outras situações.