Vice Ministro do Trabalho entrega mascaras, baldes e sabão ao Governo incluindo capulanas aos alfaiates pensionistas da Segurança Social

Falando perante os Órgãos de Comunicação Social na ocasião, Rolinho Manuel esclareceu que os números que temos assistido ao nível da Comunicação Social cativam-nos que todos participemos no combate a COVD-19 para que este inimigo seja erradicado na nossa Província.

Queremos com este gesto, elevar a consciência da nossa população, das nossas empresas e de todo nosso publico alvo que a prevenção é o melhor caminho a seguir e é a via mais segura para que a corona vírus, não passe para o corpo humano.

Estamos cientes que o gesto simbólico que vou entregar aqui a Secretaria de Estado, não é suficiente mas da para reforçar as acções em curso no Instituto Nacional da Segurança Social no âmbito da mitigação dos efeitos da Covid-19, ao nível da nossa Província e da nossa população.

O Presidente da Republica prorrogou por mais 30 dias, o Estado da emergência, somos todos desafiados, a seguir a riscas as medidas de prevenção, do COVID-19, esta doença é um inimigo comum de todos moçambicanos, de todo o mundo e a única via, mais adequada somos instados todos como um povo a seguir com aquilo que é a prevenção.

E para tal prevenção acontecer, é com base neste kit que o Ministério do Trabalho entrega a Província e sentimos que algo esta sendo feito para mitigar a pandemia mas sentimos que devemos redobrar os esforços e devemos cumprir com o estipulado, no decreto do Estado da emergência.

 Entendemos também que a Comunicação Social deverá fazer o seu trabalho para informar mais e melhor porque existe muita onda de desinformação mas entendemos que somos idóneos e podemos juntarmo-nos ao papel do Governo em todas vertentes para ajudar a todos moçambicanos.

No Instituto de Formação de Professores, O vice Ministro disse ainda que existem algumas empresas que estão a vista aqui anunciadas e temos consciência que tal pacote não resolvera cabalmente todas inquietações que temos como empregadores e como trabalhadores.

Mas é necessário que numa altura como esta, abracemos a boa fé, em vários momentos da nossa convivência. Uma das medidas importantes e preponderante para a mitigação da COVID-19 é a comunicação.

E este gesto do Ministério do Trabalho, através do Sistema Nacional de Segurança Social lança é para catapultar, os esforços que tem vindo a ser levados a cabo. Sabemos nesta altura há dificuldades nos mercados e este gesto pode garantir lucros, e retorno para continuar com as obrigações.

No rol de pacotes que o Ministério do Trabalho anunciou, como é que alguns empregadores podem viver e atender seus dependentes através dos conselhos empresariais.   

E também queremos assumir o compromisso de continuar a garantir, o cumprimento do quadro legal em vigor na República de Moçambique

Uma das beneficiárias que responde pelo nome de Isabel Cândido manifestou sua satisfação pelo kit ao afirmar: “sinto-me muito honrada e alegre por poder participar nesta campanha de mitigação dos efeitos do COVID-19.

Pensei que fosse uma coisa muito simples o meu trabalho mas estou incentivada para poder participar mais e fazer este trabalho.

Antes usava minhas capulanas, camisas ate blusas e roupas que eu não uso mas que estão em bom estado e comprava o material que é o elástico e assim fazia o trabalho.

Ia vendendo as mascaras e tinha algum lucro. Comecei a fazer a reciclagem de roupa usada quando se deu o Estado da emergência porque Dante eu fazia quando alguém me pedisse.

Eu faço trabalho de arte, faço pastinhas, A mascara do tecido que recebemos vendo de 30 a 50 Meticais e as outras do tecido de compra a cem Meticais.

O rendimento mensal não é muito, se chego a seis mil Meticais tem de ser fruto de muito trabalho. É um trabalho muito minucioso, são coisas pequeninas que agente tem que fazer e leva muito tempo. Então, não é um trabalho lucrativo mas compensa porque neste período em que estamos temos a certeza de que toda gente principalmente as crianças precisam e eu gosto fazer mascaras para crianças e por dia posso vender umas dez,

A base é engomar a capulana e depois de cozer, emplastica-la, eu não entrego assim sem e-emplasticar. Nós emplasticamos depois de confeccionar e depois entregamos.

O outro alfaiate que não revelou o nome disse: “Eu tenho meus clientes, atendo roupa e mascaras, estou a vender 40 a 50 Meticais assim atendo e considerando os meus clientes e não sei quanto fiz te hoje porque eu faço e dou o meu ajudante para ir vender.

Acabo de receber agora capulanas para o trabalho de fazer mascara lá na Madal onde eu vivo. Eu fazia minhas mascaras com o meu dinheiro. Comprava pano e fazia mascaras para a população. Tinha muita aderência, assim que recebi estas capulanas, espero fazer o meu máximo. Agradeço muito e vou fazer mais maçaras para população da Madal.

Eu faço 15, 20 Meticais, um preço simbólico para ajudar a população. Disse o terceiro beneficiário que responde pelo nome de Caetano.

Fonte: Ics