OS resultados pragmáticos que o Festival de Zalala produz
Há vários resultados positivos sim, partindo dos ganhos do processo de socialização. Há geração de renda por parte de pequenos vendedores de produtos de primeira necessidade e pelos detentores de pequenos quiosques ao longo da praia, para além das estâncias turísticas.
É um espaço de negócios por excelência e em aberto, onde as telefonias móveis, os revendedores e os bancos podem fazer muito mais dinheiro, porque circulam em três dias mais de 30 mil pessoas. Um dos resultados a destacar é a inauguração, nos finais do ano passado, de uma estância turística com mais de vinte quartos, uma sala de conferências, restauração e piscina. Este estabelecimento hoteleiro nasce no contexto do Festival de Zalala e a sua construção visa, entre outros objectivos, contribuir para a promoção do turismo nacional e não só. Como vê, a Praia de Zalala é magnífica, do ponto de vista das suas águas, conservação da originalidade, beleza e outros encantos, mas não tem muitos estabelecimentos que podiam proporcionar aos turistas um ambiente mais aprazível. O Festival de Zalala já se tornou num produto turístico da província da Zambézia, de Moçambique e quiçá do mundo, tal como o carnaval e outras expressões artístico-culturais. Já entrou nos calendários dos festivais internacionais das regiões banhadas pelo Oceano Índico. Quando há festival em Zalala, o país e o mundo ficam na Praia de Zalala. Se reparar vai constatar que o número de turistas nacionais e estrangeiros tem vindo a crescer. Partimos de 15 mil na primeira edição e hoje estamos a falar de 32 mil turistas nacionais e internacionais que vêm ao festival.