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Aumenta a produção de castanha na Zambézia

Data: 25/11/2016
Aumenta a produção de castanha na Zambézia

Numa altura em que está preste a arrancar oficialmente a campanha de comercialização da castanha de caju, o Instituto de Caju na Zambézia, diz esperar que para o presente ano apesar da estiagem a mesma tenha resultados desejados.

O delegado do Incaju Jabula Arlindo Zibia, disse em entrevista ao Diário da Zambézia que, neste momento a olhar para aquilo que está acontecer dá para dizer que o problema da estiagem não afectou significativamente aquela cultura porque pode-se ver naqueles distritos produtores a população a comercializar, e prevê-se percentagem até 17% contra 6% do ano passado, bem como esta previsão de comercializar 10.500 toneladas pode vir a ser ultrapassado.

Jabula Arlindo disse que, esta convicto de que este número pode ser ultrapassado pelo facto de a cultura da castanha de caju depende sim das chuvas mas não em grande medida, pelo contrário a estiagem tem outras implicações nessa cultura e explica que, a partir dos meses de Junho e Julho até a maturação do caju, a mesma precisa de um período completamente seco, “se tivermos chuvas no princípio do ano para alimentar as plantas e criar uma boa nutrição para elas então estamos numa situação favorável para a cultura de caju, de tal forma que este cenário que prejudica as outras culturas para que sejam comercializadas um total de 12.400 toneladas contra 10.500 do ano passado e com esse aumento, poderá se registar em termos de nos não entram com muito peso até que ajudam-nos a termos resultados que estamos a ter”, – disse.

Segundo o delegado do Instituto de Caju na Zambézia, as metas serão ultrapassadas, porque os distritos tidos como aqueles que contribuem com mais produção nomeadamente Gilé e Pebane, neste momento a circulação da castanha de caju está acontecer em grande escala, mas também os que menos produzem não estão longe desta realidade. Neste momento, o grande desafio do sector do caju reside nas indústrias de processamento, porque neste momento ao nível da província não existe nenhuma indústria para o efeito, por isso o sector apela a empresários ligados ao ramo do caju para vir a província porque a província dispõe de matéria suficiente para alimentar a fábrica de caju.