Directora Geral do ICS Fárida Costa empossa novo Delegado Provincial na Zambézia

O novo delegado que desempenhava as mesmas funções na Delegação Provincial de Niassa, substitui Flávio de Nasciência Chitsondzo que cessou as funções no passado dia 16 de Setembro do ano em curso.

Neste evento, o Delegado cessante disse que cumpriu satisfatoriamente com a sua missão mercê do apoio demonstrado pelos seus colaboradores e assim sendo, pediu aos colegas da Delegação para socializarem-se com o novo Delegado de modo a continuarem a trilhar com os objectivos da instituição.

Entretanto, Edmundo Maloa falou dos desafios de dar continuidade aos trabalhos, com enfoque na expansão das rádios comunitárias nos distritos, na produção de material informativo para Canal Zero, Distrito em foco, Jornal "O Campo", Programa Campo e Desenvolvimento, liderança institucional e continuar a contribuir no combate à covid-19.  

Por seu turno, a Directora Geral do ICS recomendou a união entre funcionários para o alcance dos objectivos da instituição que dirige, que parte pela produção e divulgação de conteúdos de qualidade, tendo em consideração a linha editorial do ICS e outras actividades prioritárias como é o caso da sensibilização da população para prevenção e combate da covid-19.

Falando à margem da movimentação de quadros, Fárida Costa salientou que a perspectiva é dar continuidade ao funcionamento institucional tendo em conta que Zambézia é uma província com muita actividade nas comunidades rurais. Primeiro, porque deve-se continuar a expandir as rádios comunitárias e em segundo lugar, deve-se fazer o melhor enquadramento dos funcionários.

De acordo com a fonte, isso significa que a pretensão da Direcção Geral é de fazer mobilidades internas.

“Nós vemos hoje em dia que há Delegações com um número superior de funcionários em relação a outras Delegações. Então, é uma nova dinâmica que nós queremos implementar tendo em conta, o desenvolvimento da própria instituição.

Há um plano de desenvolvimento da instituição que nós estamos a desenhar, saído já do Conselho Coordenador do ICS que vamos harmonizar muitas coisas.

O que nós pretendemos é começarmos a ter os nossos próprios canais. Mas para isso, não depende só do ICS e penso que este dinamismo vai catapultar cada vez mais a instituição.

Em todas as áreas, há uma ideia de termos os núcleos da área técnica, porque as Rádios Comunitárias precisam de facto, de fazer-se a manutenção, reposição também de multiequipamento”.

Questionada pela reportagem do jornal “O Campo” sobre o impacto da concorrência das novas rádios com as do ICS que estão a surgir nos distritos, Fárida Costa respondeu o seguinte: “Bom,as rádiosque aparecem, posso considerá-las Rádios Privadas porque as missões são diferentes. A missão do ICS tem um certo enquadramento e as Rádios Privadas devem ter outro enquadramento.

A nossa missão vai ser sempre "Comunicar para o desenvolvimento das comunidades" e temos a nossa bandeira, o IEC que é "Informação, Educação e Comunicação". Isso não vamos deixar de fazer. Portanto, em relação às Rádios Privadas, elas devem ter um outro perfil em termos de linha editorial que é diferente do nosso”.

Alusivo ao plano de desenvolvimento institucional, a Directora Geral do ICS assegurou que o próprio Governo vai investir. No entanto observou o seguinte: “Eu penso que há alguma luz que já está a surgir. O ICS no seu todo, tem que fazer esforço de conseguir apoios. Não vão ser apoios monetários mas em equipamento e na construção de infraestruturas.

Nós temos que reinventar. Não há outra hipótese. Não podemos contar só com o orçamento do Estado. Nós sabemos que é exíguo. São as dificuldades do país. Temos que fazer alguma coisa para a instituição.”

Instado a tecer algumas considerações finais, Fárida Costa evidenciou: “A primeira recomendação que eu gostaria de fazer é, acompanharmos tudo aquilo que está acontecer a nível de cada província.

Há reuniões de reorganização, de reorientação e de orientação em relação a questão das chuvas.

Nós sabemos que temos as cheias, as doenças hídricas, uma série de problemas que é necessário que o ICS comece a fazer mensagens para as Rádios Comunitárias, em relação também à plataforma das Unidades Móveis.

Essa é a nossa tarefa principal. Alertar as populações dos problemas que surgem nesta questão de chuvas.

Para terminar, gostaria de dizer que a província da Zambézia ganhou um diploma de mérito pela forma da sua organização e liderança.

Eu penso que isso é muito bom para os funcionários terem ganho este diploma de mérito.

Vem um outro Delegado. Eu penso que este diploma não pode ir abaixo.

Dou os parabéns à Delegação da Zambézia que fez muito esforço para a implantação de mais rádios e pela sua colaboração sempre que foi necessária nos multimeios que se encontram na Sede do ICS. - Concluiu”.

Fonte: Ics