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O Ministro de Agricultura e segurança alimentar escala à fábrica de descasque de arroz de Namacurra

Data: 28/05/2020
O Ministro de Agricultura e segurança alimentar escala à fábrica de descasque de arroz de Namacurra

O Ministro de Agricultura e segurança alimentar, Celso Correia visitou no dia 22 de Maio do ano 2020, as actividades do Produtor Gil, vocacionado ao cultivo de arroz numa area de 120 hectares.  

60 hectares em execução para a produção da semente, cinco hectares de horticolas e 48 hectares de feijoes e madioca incluindo a simulação da batata renonoeste ano, povoado de Mutange, Distrito de Namacurra, Provínca da Zambézia.

Falando da cultura de arroz, o Ministro Correia disse e citamos „já estamos na visita de campo de nivel nacional, o Ministério desencadeou  a elaboração de um programa para os próximos cinco anos e a nossa planificação fica concluida com este processo.

Identificamos cadeia estratégica, estamos no campo de arroz,  na Província da Zambézia,  Moçambique importa hoje cerca de 200 milhões de dólares americanos mas temos um potencial de cadeia de valor de arroz enorme, faço referência à Provincia de Maputo- Matutuine, em Gaza- Choque e a Zambézia é que tem o potencial enorme.

É uma cadeia de valor enorme que inclui cerca de trezento mil produtores, estamos a falar de um milhão e meio de moçambicanos  que dependem do arroz e fizemos um investimento ao longo dos últimos cinco anos para a capacidade da Província da Zambézia mas temos as fábricas paradas, esta é a realidade.

Nos próximos meses iremos encontrar soluções para as cadeias de valores funcionarem, aqui na Zambézia porque  só em Nicoadala, estão cerca de 10 porcento de produtores ao nível nacional.

Queremos pôr em funcionamento o Centro de Investigação de arroz ainda este ano, especializado para fazer pesquisa do arroz onde poderá vir grande desenvolvimento para poder contribuir para o desenvolvimento de Moçambique.

Estamos convencidos que esta cadeia de valor de  arroz terá que ser efectuada nos próximos mêses e  será uma aposta forte para a próxima campanha, pois dela depende a nossa balança e a vida das famílias porque nela também existe uma constante de produção, não só no consumo mas também naquilo que é a qualidade do nosso arroz.

É um dos melhores, se formos a comparar com o arroz feito industrialmente  fora, é muito melhor o nacional e temos tudo para dar certo nesta cadeia.

Mas também existem outras potencialidades nesta Província, vi o nascer de uma das maiores plantações da macadámia,  no Gurúè e macadámia é uma amêndoa  de valor enorme no mercado externo, com ela pode-se  fazer transformações económicas e sociais em Moçambique.

Queremos à semelhança do que foi feito com a castanha de cajú, intensificar a macadámia, há Províncias em Moçambiquecom características bonitas para a produção da macadámia que não se encontram em outras partes do Mundo que é o caso de Gurúè, então teremos uma equipa especifica para a produção da macadámia.

Ainda temos outras potencialidades como chá e muita atenção, queremos exportar o chá orgânico, estas três cadeias são importantes.

Operacionalizar todas cadeias desta Província, pegar experiências boas, pessoas certas para avançar é aposta de Ministro de Agricultura e Segurança Alimentar, Celso Correia

Aqui em Namacurra, é estratégico que surja o porto de Macuse, é outra infra-estrutura que está a nascer na Província, temos plantações capazes de produzir muita madeira de  eucalípito  e o corredor de Macuse é estrégico nisto, estivemos a falar da operacionalização da barragem de Nicoadala e em resumo queremos operacionalizar todas cadeias da Província, pegar nas experiências boas que temos, nas pessoas certas e avançar„.

O produtor Gil referiu na apresentacao de suas actividades agricola ao Ministro de Agricultura e seguranca alimentar que trabalha numa area de 120 hectares distribuidos em 60 hectares em execução para a produção da semente cujo rendimento actual é de quatro toneladas por hectare, cinco hectares de  horticolas diversas e 48 hectares de feijões e madioca incluindo da simulação da batata reno, este ano.

E que possui equipamento de ponta para o efeito razao pela qual a intevenção do homem no processo de produção reduziu-se para 10 porcente correspondente a um efectivo de seis e parceria de Agencia do Desenvolvimento do vale do Zambeze, Instituto de cereais e sementes  de Mocambique cujo desafio é a falta de maquinaria de processamento de produtos tirados do campo.

“Não temos geira, armazens em transito,  apenas um atrelado para dar vasao do material vindo do campo, o processo de rega é feito nos moldes anteriores porque a maquinaria existente precisa de areas niveladas e continuadas.

A única niveladora encontra-se no campo porque a auto combinada precisa dela e estamos a tentar de nos viramos a todo o custo com o pouco que temos como este tractor que faz cinco hectares por dia em operacoes de nivelamento e gradagem.

É o único tractor que temos porque o outro está avariado por isso para além das nossas actividades também sasfazemos a população com o mesmo assim como da fábrica de processamento de arroz okalelamo de Nicoadala e  de dois mil produtores familiares que temos ao nosso redor beneficiarios de experiencias da nossa machamba escola“

Fonte: Ics