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Preço anima produtores da castanha

Data: 29/11/2016
Preço anima produtores da castanha

o novo preço a vigorar na campanha de comercialização da castanha de caju 2016/2017 poderá estimular os produtores a melhorarem o maneio com vista a aumentar os níveis de produção e comercialização.

Na campanha passada, o quilograma de castanha estava a ser comercializado a trinta meticais e na presente o preço sofreu um agravamento decorrente da subida do dólar, sendo que a mesma quantidade vai ser comercializada a cinquenta meticais, o que foi efusivamente saudado pelos produtores aquando do lançamento, há dias, da campanha de comercialização, na sede distrital da Maganja da Costa.

Numa mensagem apresentada na ocasião, os produtores manifestaram-se optimistas e animados com o novo preço de comercialização da castanha de caju e comprometeram-se a empenhar-se no tratamento das plantas para aumentar o nível de produção por cada planta. Para que isso aconteça, pedem ao Governo para aumentar o investimento no tratamento fitossanitário para alcançarem a produção desejada, nomeadamente ultrapassar as treze mil toneladas.

Dados em nosso poder indicam que na presente safra de comercialização da castanha 2016/2017, que tem como lema “Pela produtividade agrária, competitividade, segurança alimentar e nutricional e produção da riqueza da província da Zambézia”, espera-se que sejam comercializadas 12.400 toneladas, o que representa um crescimento acima de duas mil toneladas quando comparado com o volume da última safra, em que os níveis se fixaram na ordem de 10 mil toneladas.

O governador da Zambézia, Abdul Razak, que procedeu ao lançamento da campanha, fez saber aos produtores que a castanha é um produto estratégico para a economia, podendo ser produzida para a exportação, comercialização interna e aproveitamento dos seus subprodutos para fins alimentares e nutricionais. Segundo Razak, a castanha pode dar renda e resolver o problema da pobreza mas, para isso, há necessidade de cuidar das plantas, fazer o tratamento contra o oídio e outras pragas que podem concorrer para a baixa produção.

Indicou que as queimadas descontroladas, falta de maneio adequado e altas temperaturas ameaçam os níveis de produção e produtividade, por isso os produtores devem apostar muito nas boas práticas agrárias. “A castanha pode melhorar a nossa vida, mas temos de cuidar bem das plantas”, disse Razak, para quem os produtores devem ter a preocupação de em cada campanha melhorarem os níveis de produção e comercialização a preços justos.

Das 12.400 toneladas a serem comercializadas, os distritos da Maganja da Costa e Pebane contribuem com sessenta por cento da produção, numa província com mais de dezasseis mil produtores localizados nos distritos de Pebane, Maganja da Costa, Gilé, Namacurra, Namarrói e Mocuba.

Fonte: Jornal Noticias