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Saúde forma jornalistas em Mocuba para sensibilizar polulação na destribuição de redes mosquiteiras na Zambézia

Data: 23/03/2017
Saúde forma jornalistas em Mocuba para sensibilizar polulação na destribuição de redes mosquiteiras na Zambézia

Jornalistas de diferentes órgãos de comunicação social sedeados na Província da Zambézia beneficiaram de uma formação, dirigida pelo Director Provincial de Saúde, Hidayat Kassim, sob orientação do médico chefe Provincial, Óscar Hauad, na segunda quinzena de Março de 2017, no Distrito de Mocuba, com vista a sensibilização da população para aderir a campanha de distribuição massiva de três milhões de redes mosquiteiras para o combate da malária nesta Província.

Na sessão de abertura, o Director Provincial de Saúde da Zambézia, Hidayat Kassim disse e citamos, "a campanha de distribuição de três milhões de redes mosquiteiras surge no âmbito de prevenção da malária como uma das estratégias que incluem a pulverização intradomiciliária, tratamento intermitente pela administração de fancidar nas mulheres grávidas, saneamento do meio entre outras.

Num outro desenvolvimento, o responsável máximo de Saúde na Zambézia, Hidayat Kassim disse para o efeito, durante um mês, os agregados familiares serão registados para que até finais de Maio todas famílias tenham pelo menos uma rede para duas pessoas.

Neste acto estarão envolvidos não só jornalistas mas também líderes comunitários e religiosos entre outros para sensibilizarem as famílias sobre a importância de sua aderência na prevenção e combate da Malária.

A imprensa está a ser capacitada para cobrir este acto no qual a primeira fase de distribuição poderá ser coberta em fotografias, a posterior inclui a mobilização social sobre o uso correcto das redes mosquiteiras que têm sido usadas para pesca que não só prejudica o desenvolvimento do pescado como também altera o ambiente marinho.

O tratamento da malária e a chegada atempada da imprensa nas comunidades, a prevenção por limpeza e aterro na nossa casa está a reduzir o impacto da malária porque a reprodução e o crescimento de mosquitos é a principal causa da proliferação da malária, pelo que pedimos o apoio da imprensa na divulgação de mensagens de prevenção que é muito importante.

O formador Namanene referiu que 35 países com prevalência da malária ao nível do Mundo estão em Africa e é a maior causa de internamento depois do HIV e Sida cujo período de pico de atuação avaliado varia de Março e Abril e a analise concluiu que 65, 54, 67 porcentos em 2007, 2011, 2015 respectivamente, Zambézia é a Província com maior prevalência ate o momento com 8 porcento aproximadamente, do nosso Pais.

É uma doença infeciosa transmitida por fémea do mosquito anófeles cujos sintomas destaca-se a febre, arrepios, vómitos entre outras e que mulheres grávidas e crianças são os principais alvos da mesma.

A primeira prevenção mais conhecida e eficaz é a utilização correcta da rede mosquiteira, segue-se a campanhas de pulverização  intra-domiciliárias e tratamento  preventivo.

A prevalência da malária assintomática aumentou ate 67 porcento em 2015 porque há crianças na comunidade que afirmam que estão bem mas convivem com ela no seu organismo e é por essa razão que está sendo difícil combater a malária.

Foi em 2001 que Moçambique ganhou prémio pela eliminação da malária e de lá para cá relaxamos e ela voltou a subir e ainda continua ser um problema muito grande.

Na sua intervenção, o  médico chefe Óscar Hawat solicitou aos jornalista que ajudem a identificar pessoas que agravam a situação da malária recusando estratégias de prevenção e combate como a de pulverização intra-domiciliária.

As três estratégias principais de combate à malária são: uso correcto da rede mosquiteira, pulverização intradomiciliária, e tratamento intermitente por administração de fancidar na mulher grávida.

O Director provincial de Saúde esclareceu que no tratamento intermitente da malaria são aplicados três comprimidos de fancidar na mulher gravida porque a malária pode concentrar-se na placeta e afectar o bebé.

Fonte:ICS